sexta-feira, 26 de junho de 2009

LUA E SOL...

Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.
Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final ...o brilho !
Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.
Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária. O SOL por sua vez havia ganhado um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.
Deus então chamou-os e explicou-lhes:
Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.
Você LUA, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias.
Quanto a você SOL , sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.
A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio...já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.
No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE:Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão... E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.
A LUA sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem. Hoje eles vivem assim....separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste.O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.
Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso.... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.
LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca.Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim. Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL... e foi aí então que ele criou o eclipse.
Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer. Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse. Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.


5 comentários:

mianna disse...

SOU UM POUCO COMO ESTE POEMA...KUANDO TRISTE PERCO O BRILHO,MAS MEU AMOR JAMAIS ACABA!!!

Angel or devil disse...

Agradecimento a Vida

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades
que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.

Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.

Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!

E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?!

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.


Olhe para frente !

Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

Sílvia Vargas disse...

A melhor maneira que arranjei para comentar o teu blog, Mariana, é usando um poema meu. Espero que gostes:

Abençoados os que acreditam em Deus
Num qualquer deus
Abençoados os que acreditam no destino
Seja qual for esse destino
Eu pertenço aos restantes
Dos que em nada acreditam
Dos que não acreditam num depois
Nem num antes
Dos que vivem ao sabor do vento
Dos que já nem sabem meditar
Dos que não tem tempo
Ou nunca souberam rezar
Eu sou desses
De apático cariz
Que não acreditam no pote de ouro
No fim do arco-íris
Eu sou o choro
Das lágrimas que deixei de acreditar
Sou o grito de quem sabe
Que não adianta gritar
Porque há muito que não acredito
Na razão de cá estar
Abençoados os que acreditam em Deus
Num qualquer deus
Abençoados os que acreditam no destino
Seja qual for esse destino
Triste sina a minha
Que acredito
Que Deus está morto
E o destino é louco

Sílvia Vargas

Angel or devil disse...

☆¸.·“´☆¸.·“´ `“·.¸☆ ☆`“ ·.¸☆
☆`·.¸ Ofereço as estrelas  ☆
·.¸ ☆ para brilhar em sua vida  ☆
☆ `·.¸☆ e lhe mostrar toda a  ☆
`·.¸ ☆ beleza da noite...  ☆
☆`“·☆ Para que jamais tenha  ☆
☆`“·.¸ ☆ motivos de tristeza...  ☆
`·.¸ ☆ Se em cada estrada do  ☆
☆`·.¸☆ mundo existir pessoas como  ☆
`·.¸ ☆ você, o Sol encontrará  ☆
☆`“·.¸ ☆ um motivo a mais para brilhar ☆
`“·☆ e a amizade um motivo  ☆
☆`“·.¸ justo e certo para existir!  ☆

Daufen Bach disse...

Olá Mianna,
Prazer eu sou daufen bach. e conheci teu blog atraves do link no blog da Carmem. (no,e bonito, poético esse do teu espaço)

Sol e lua, sempre um fascínio, me lembrou o feitiço de Áquila. Belo texto. Parabéns!

voltarei mais vezes.

abraço a ti.

daufen bach.